segunda-feira, 21 de maio de 2018

Amor rima com bom humor


Harvey e Mega Senna – príncipe e plebeia - cada um de reinos distantes, juntaram-se num casamento real, que deixou venturosas marcas. Todos os povos estiveram atentos à cerimônia, numa nítida opção pelo bom gosto, pela leveza e pelo tema de amor, entre dois jovens diferentes em quase tudo.

Pairou brisa de esperança, e pronto! Isso já valeu. Ao contrário do que muita gente argumentou: - um casamento não deve mobilizar desta forma, constitui bobagem diante de tantos problemas. Arre, para o derrotismo e para o pessimismo!

A ocasião amalgamou, positivamente, raças, credos, músicas, luxo, simplicidade; com grossa cobertura de amor aquecido.

Foi acenado que não existem, unicamente, desgraça e coisa feia. Ainda há salvação para o agradável, mesmo que ocorra o gasto público, desde que planejado e transparente.

Intuo ser melhor e sadio deixar pra lá meses, anos, eternidade, de disputa, roubalheira e ganância dos engravatados mal ajeitados, que pensam apenas no pequeno, no medíocre, para conquistar o grande perverso.

Nos lados de cá, constatamos que o dinheiro do Erário sai fácil e a contrapartida para os súditos é praticamente nenhuma. Mesmo assim, podemos pôr de lado a cara amarrada, a crítica e a preguiça, para dar a volta por cima.

Inicialmente, tracemos a recuperação pelo “bom humor”, que não custa nada aos cofres de alguém, para o quê, agora, abro espaço.

O casal mencionado, após a comemoração do matrimônio, partiu em viagem de “honeymoon”. Resolveu, entre vários lugares do mundo, transitar por aonde?

Respondo:

- Aqui (abaixo do Equador, sob o reinado do sol e da bagunça).

Foram dois escassos dias, na Cidade, plaga de gente fina! Oh! Que pena, poderiam ter esperado pelo carnaval!

Visita à obra social de comunidade. Passeio de bicicleta pela Lagoa. Missa na Catedral Metropolitana. Compras na feira de orgânicos. Feijoada na quadra de Escola de Samba, magnificamente preparada por uma das tias do samba. Escalada na Pedra. Queijo coalho na brasa, no Centro de Tradições - estas foram algumas das atrações do primeiro dia – sábado.

Café da manhã a bordo de escuna, pela Baía. Voo de asa delta. Churrasco no clube de regatas. Partida de futebol, com casa cheia, onde sobressaía o grito das torcidas: Hu! Hu! Ha! Ha! O príncipe é nosso! Rodízio de pizza. E para finalizar, trajeto no trio elétrico na direção do aeroporto – estas foram algumas das atrações do segundo dia – domingo.

Esta crônica tentou ser bem bem-humorada, deixando a lembrança de que é possível levar as coisas com mais suavidade, sem muito exigir, sem muito cobrar, aproveitando os bons momentos.

Alfredo Domingos

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