Uma amiga, escritora,
confidenciou-me que tem sempre na gaveta, quis dizer diariamente, uma
quantidade em torno de 20 textos prontos, aguardando para a postagem. Produz
muito!
Comigo ocorre diferente. Sou
significativamente mais lento. Elaboro um texto de cada vez, com intervalo de
dias. Não me preocupo com a quantidade nem com a periodicidade. Faço quando
estou entusiasmado, voltado para escrevinhar. Busco ideias em pesquisas, leituras
e até mesmo nas conversas. Um caso passado por alguém pode receber o meu
interesse. As pessoas já conhecem o meu jeito e fazem contato para relatar o que
viram ou participaram diretamente. Chegam a pedir a minha escrita a respeito.
Cobram!
Gosto dessa cobrança. Sinto-me
prestigiado. Além de ser facilitado pelo conteúdo transmitido, no momento da
execução.
Utilizo uns papeizinhos soltos
com anotações. E não é apenas isto. Uso, também, agendas, blocos e cadernetas.
Em consequência, possuo um mundo inteiro de material. O escritor nutre-se
dessas informações que circulam. Além dos “ingredientes”, há de se ter
inspiração. Isto é vital. Não seleciono parte do dia para escrever. Quando
acontece, acontece.
Pois bem, com esta introdução
aí de cima, estou comemorando os 150 textos do blog. Textos que foram saindo, tais quais as carimbadas em papel
alvo. Batem aqui e ali. Vão deixando marcas. Lembranças. Saudades. Comicidade.
Sagacidade. Atrevimento. Verdades. Mentirinhas. Coisas de vida. E tantas
outras. Devo registrar a inserção de alguns textos de outros autores, que engrandeceram
o conteúdo do blog.
Refletir sobre o que foi
escrito não dá muito resultado. Saiu e pronto. Cada momento ditou a voga. Cada
momento deu a importância devida. Sentir – senti! Gostar – gostei! Parar - não! Irei
à frente!
Conto com vocês para a
continuidade! Para a eternidade.
Alfredo
Domingos
(meu
agradecimento a Diego Lopes, com o qual contei aqui no blog, no início das atividades)