Há etiqueta, orelhinha, unha grande, sobrancelha peluda, ponta de qualquer espécie, fio pendurado, barbantinho saliente - tudo é cortado!
Praticamente, em cada cômodo uma tesoura. E na bolsa de mão, também. São tesouras de todos os tamanhos, tipos e marcas. Sempre afiadas. Passa a encomenda aos amigos, qualquer que seja a viagem. Alega que não ocupa espaço na bagagem.
Procura a mercadoria, inclusive, nos brechós, nas feiras de antiguidade e nos armarinhos.
Se a namorada expõe-se de calcinha e sutiã, desavisadamente, já é motivo para a tesourada funcionar, e as etiquetas irem para o espaço.
O homem é atento!
Por outro lado, um primo possui a mania de comprar Band-Aid. Mas, o produto deve ser estrangeiro. Para durar, por exemplo, no calcanhar, durante vários banhos. O estoque é gigantesco. Vez por outra confere a validade. Vamos e venhamos, ele precisa, para dar saída nos Band-Aid, sofrer muitos acidentes. Vive oferecendo às pessoas mais chegadas. Parece que se orgulha em observar o curativo grudento circulando por aí, como sendo sua marca.
Porém, o homem da “desetiquetagem”, nosso mote, é infalível no corte. Parece o “Edward Mãos de Tesoura”, devastador dos cabelos alheios.
Há incomodação com o que está fora de alinhamento. Ponteagudo. Saliente. E excedente. O desconforto aumenta nas camisas, quando as etiquetas ficam fustigando-lhe o pescoço. Barbaridade! Dá coceira no cidadão.
Atualmente, principalmente no Governo Federal, algumas tesouras podem ser distribuídas, pois terão utilidade em excesso. Falamos em cortes, de despesas, de cargos, aqui e ali, mas a situação está grave, sem resolução. Onde estão as tesouras, afinal?
Então, é chegado o momento, se não atrasado, de retirar o mau pela raiz e aparar o que cresceu indevidamente. Os jornais e entrevistas na TV apontam, frequentemente, e muito, todas as providências a tomar, não precisamos repeti-las. Os políticos e os economistas estão na pista. Que pensem e façam!
A história de pacto para o soerguimento da Nação é pura teoria. Mesmo sem a união das múltiplas correntes, que sejam realizadas as ações positivas e de forma imediata. Basta haver um mínimo de liderança interessada no bem público, desgarrando-se do olhar pequeno sobre grupos ou partidos. Existem o partido do governo e os partidos aliados; pois bem, que se empenhem em recuperar as questões básicas, fornecendo o apoio devido ao Dirigente Máximo do Poder Executivo, mesmo com a oposição em ebulição. Pronto, pensemos, assim, no País!
E a mania de cortar do nosso amigo? Coitado! O máximo que consegue é estirpar umas etiquetas incomodativas, na esfera do lar. Caso recebesse um “tesourão reforçado”, para as tarefas maiores e emergenciais, talvez obtivesse sucesso, salvando-nos dos problemas nacionais.
Vá, que é sua, cortador de etiqueta!
Alfredo Domingos
Praticamente, em cada cômodo uma tesoura. E na bolsa de mão, também. São tesouras de todos os tamanhos, tipos e marcas. Sempre afiadas. Passa a encomenda aos amigos, qualquer que seja a viagem. Alega que não ocupa espaço na bagagem.
Procura a mercadoria, inclusive, nos brechós, nas feiras de antiguidade e nos armarinhos.
Se a namorada expõe-se de calcinha e sutiã, desavisadamente, já é motivo para a tesourada funcionar, e as etiquetas irem para o espaço.
O homem é atento!
Por outro lado, um primo possui a mania de comprar Band-Aid. Mas, o produto deve ser estrangeiro. Para durar, por exemplo, no calcanhar, durante vários banhos. O estoque é gigantesco. Vez por outra confere a validade. Vamos e venhamos, ele precisa, para dar saída nos Band-Aid, sofrer muitos acidentes. Vive oferecendo às pessoas mais chegadas. Parece que se orgulha em observar o curativo grudento circulando por aí, como sendo sua marca.
Porém, o homem da “desetiquetagem”, nosso mote, é infalível no corte. Parece o “Edward Mãos de Tesoura”, devastador dos cabelos alheios.
Há incomodação com o que está fora de alinhamento. Ponteagudo. Saliente. E excedente. O desconforto aumenta nas camisas, quando as etiquetas ficam fustigando-lhe o pescoço. Barbaridade! Dá coceira no cidadão.
Atualmente, principalmente no Governo Federal, algumas tesouras podem ser distribuídas, pois terão utilidade em excesso. Falamos em cortes, de despesas, de cargos, aqui e ali, mas a situação está grave, sem resolução. Onde estão as tesouras, afinal?
Então, é chegado o momento, se não atrasado, de retirar o mau pela raiz e aparar o que cresceu indevidamente. Os jornais e entrevistas na TV apontam, frequentemente, e muito, todas as providências a tomar, não precisamos repeti-las. Os políticos e os economistas estão na pista. Que pensem e façam!
A história de pacto para o soerguimento da Nação é pura teoria. Mesmo sem a união das múltiplas correntes, que sejam realizadas as ações positivas e de forma imediata. Basta haver um mínimo de liderança interessada no bem público, desgarrando-se do olhar pequeno sobre grupos ou partidos. Existem o partido do governo e os partidos aliados; pois bem, que se empenhem em recuperar as questões básicas, fornecendo o apoio devido ao Dirigente Máximo do Poder Executivo, mesmo com a oposição em ebulição. Pronto, pensemos, assim, no País!
E a mania de cortar do nosso amigo? Coitado! O máximo que consegue é estirpar umas etiquetas incomodativas, na esfera do lar. Caso recebesse um “tesourão reforçado”, para as tarefas maiores e emergenciais, talvez obtivesse sucesso, salvando-nos dos problemas nacionais.
Vá, que é sua, cortador de etiqueta!
Alfredo Domingos
Diverti-me muito lendo o texto! O cortador podia ser o tesoureiro do tal partido... O nome do cargo poderia lhe atrair... Quem sabe não ajudaria!!! Kkkkkkkk
ResponderExcluirBoas ideias! Obrigado por participar. Frequente mais vezes.
ResponderExcluirAlfredo Domingos.