sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

Os números do meu jeito


Sem considerar a numerologia, tenho maneira particular de interpretar os números. Apenas pelo estilo gráfico, atendo-me às formas. Devaneando. Um pouco de humor e outro tanto de inspiração. Quando converso a respeito, damos risadas, e, afinal, isso é o que importa. Alguns concordam, outros não. Modo de encarar cada um possui o seu. Mas vale a diversão!

Vejamos o que costuma sair da brincadeira:
- o zero (0), deixa pra lá! Oh, nada!
- o um (1) parece um monge tibetano, magro, obediente, cabeça inclinada, respeitoso;
- o dois (2) tende à interrogação, sentado nele próprio, duvidoso;
- o três (3) possui duas corcundas e duas bocas, guloso;
- o quatro (4) nem sentado nem em pé, indeciso;
- o cinco (5) olha para trás à procura do que passou, atrasado;
- o seis (6) apoia-se nele mesmo, barriga em excesso para poucos miolos, deprimido;
- o sete (7) encara firme o que vem, altivo, senhor de si, decidido;
- o oito (8) de pé, sabe Deus como, sem saída, não é finito nem infinito, enroscado; e
- o nove (9) cuca cheia, curvado, último da fila dos únicos, decano.

É fácil apontar o preferido! Vou de sete (7) e não abro. Místico. Detém muitas referências. Algumas exitosas, outras fatais, porém, sempre com algum ingrediente diferente ou imprevisível. A citação mais comum refere-se à crise dos sete primeiros anos de casamento. Há, também, a relação com o demônio, que suscita muita polêmica, sendo a mais traumática. No conjunto, a criatividade não falta. Contribua você também.

Alfredo Domingos

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