As guerras acontecem quando a
diplomacia falha. Os grandes mandatários mundiais, então, diante dos conflitos
não evitados, enviam seus soldados às batalhas. Estes, inocentemente,
envolvem-se para fazer prevalecer os interesses e as convicções daqueles. Surgem,
em consequência, as mortes, as devastações, as perseguições, as desigualdades,
entre outros sacrifícios. Muitos morrem sem saber o porquê de ter combatido e
defendido causas que não eram as suas, embora pertencessem às Forças Armadas,
cujo objetivo maior é defender a sua Pátria.
Dos conflitos, vêm as trágicas
consequências. Os desabrigados, os mutilados, a fome e todos os tipos de
discriminação, além das mortes em massa. Em particular, os refugiados pelo
mundo constituem-se preocupação cada vez maior. Em 2014, dados das Nações
Unidas, Alto Comissariado para os Refugiados, exprimem o aumento do número de
refugiados, em relação à década passada. Cerca de vinte e dois milhões de
refugiados foram contabilizados a mais, de um período para o outro. Este quadro assume proporção de
drama, quando consideramos que mais da metade dos refugiados mencionados é
menor de idade, conforme apresentação do geógrafo Rodolfo Alves Pena.
Cortar os mares em condições
precárias, usando barcos despreparados, com lotação maior do que o máximo
estabelecido é sina em voga. Crianças, moços e velhos são conduzidos e tratados
abaixo do aceitável, como fariseus abandonados pela religião e pela sorte. São
rejeitados, largados ao léu. Faltam o apoio e a compaixão de países que, supostamente,
têm condições de fornecer abrigo.
Em decorrência, como bem
exemplificaram os Tribalistas (Arnaldo Antunes, Carlinhos Brown e Marisa
Monte), em música, as famílias ficam destroçadas, indo cada um para o seu
destino, sem o amparo que os entes queridos proporcionam. Apelar às Nações
desenvolvidas e orar a Deus são saídas possíveis, nas quais a esperança e os
resultados positivos devem imperar.
Resta-nos aguardar por ações
concretas para que venham dias melhores, com mais humildade e fraternidade.
Alfredo
Domingos
Obs.: este texto é a realização
de proposta da Universidade Mackenzie, em 2018, 1º semestre, para dissertação,
com base em três textos apresentados. Os textos não são aqui exibidos.
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