O tema da
redação proposto pelo Enem, Exame Nacional do Ensino Médio, no último domingo,
3 de novembro de 2019, suscitou texto dissertativo-argumentativo sobre a “Democratização
do acesso ao cinema no Brasil”, com ênfase para os aspectos de respeito aos
direitos humanos.
Dessa forma,
fazendo-me de candidato à aprovação no exame, deixo uma redação que poderia
estar entre as que foram apresentadas.
“A telona é
mágica! Surpreendente, mesmo! Assistir a um bom filme é fazer conexão com a
cultura e com as histórias da vida.
Estamos na
época em que as telinhas, mídias sociais, estão na vanguarda, contendo mais
acessibilidade, o que facilita bastante aos amantes da sétima arte. Então, é
natural que o cinema tradicional fique para trás.
No contexto
atual, há dificuldades para que frequentemos uma sala cinematográfica. A
Constituição Federal impõe o acesso à cultura, no seu artigo 23, mas faltam
recursos financeiros para deslocamentos, preparo de acessos aos cadeirantes e
ingressos, além da ausência das próprias salas, na maioria dos municípios
brasileiros.
Com parcos
recursos para as soluções básicas das famílias, uma “diversão”, como o cinema,
fica em plano inferior, pois as pessoas lhe atribuem baixa prioridade.
Contudo, a
chamada “diversão” reveste-se de necessidade, em função do conteúdo cultural e
informativo que o cinema detém, considerando, ainda, ser um evento promocional
de entretenimento e de convívio social.
A iniciativa
privada atua no segmento dos espaços de cinema, mas os recursos públicos, por
meio do orçamento anual, devem ser canalizados, também, no sentido de permitir
maior alcance à população, principalmente a das periferias das grandes cidades
do país, a das regiões Norte e Nordeste, assim como a das cidades de pequeno e
médio portes.
Afinal, a
cultura distribuída pelo cinema contribui para a melhora intelectual,
permitindo que haja resultados positivos em outras áreas de atuação do cidadão.”
Alfredo Domingos
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