segunda-feira, 29 de julho de 2019

Comida que não acaba mais



Você se acha o rei da “cocada preta”, coloca a maior banca, dá uma “banana” para qualquer um que se chegue, e é amargo que nem “jiló”. Mas no fundo, não é de fritar “bolinhos”, não! Faz somente arruaça. Não iremos chorar cascatas de “camarão” por você.


Não temos a intenção de crucificá-lo, e defender a companheira, mas bem que ela merece apoio.


Sua esposa trata-lhe com “mamão e açúcar” e a “pão de ló”, mas você não atenta para isso, só quer moleza, falta apenas se sentar em cima do “pudim”. 


A relação de vocês precisa de muito “chope e batatinha” para ser discutida. A confusão vem de longe. São “pepinos” para todos os lados e vários “abacaxis” para descascar. 


Sabemos que a vida não é deliciosa igual a um “manjar”, porém, a sabedoria está em descobrir a “cereja do bolo”. Aí, que a “porca” torce o rabo. Não é tarefa fácil!


Chances você recebeu de sobra. Não aproveitou, fez-se de “maria-mole”. De ouvidos moucos é o que você se faz.

Saia dessa situação incômoda. Procure colher “repolhos e alfaces” no campo do entendimento. Acrescente uma quantidade razoável de “azeite”, e tudo será amenizado. 

A constante rixa, não nos leva à situação sadia. A cabeça fica quente, pelando, tal qual o caldo de “inhame com gorgonzola”, que, embora seja ótimo, dá uma quentura danada.

Após a entrada, ofereça um prato de bem-querer fresco, compreensão recheada com “presunto”, desculpas empanadas e arrependimento salteado com “cebola e pimentão”. Continuando, sirva algo mais forte como um picadinho de “linguiça”, “carne bovina” e bom senso para realçar o gosto. Verá que surgirá melhora. Encontrará o “badejo” da tranquilidade, feito no forno da esperança, que alimenta o futuro

As mágoas, se existirem, coloque-as numa “macarronada”. Misture “queijo parmesão”, e acompanhe com vinho. Ao comer, enrole os fios do macarrão no garfo e dissipe os desgostos em cada garfada, lentamente. Saborear o vinho representará substituir o amargor da amofinação pelo gosto agradável da “uva”. 

Em complemento, pense nos “morangos” da conciliação e afaste as ervas daninhas das rusgas. Experimente penetrar nos doces e tenros momentos. Abocanhe os “cajus”, os “pêssegos” e as “maçãs”.

Pronto! Solução para tudo você não terá, mas estará aliviado, mais leve, e a caminho da “baba de moça” e das “bombas de chocolate”, ambas da felicidade.


Alfredo Domingos

Nenhum comentário:

Postar um comentário