- Bia, quero contar.
- Fale, homem de Deus?
- Você já ouviu falar do Pluft, o fantasminha camarada?
- Claro, história antiga, da peça de teatro, de livro e de filme – criação de Maria Clara Machado.
- Pois é, mas não falarei disso. Vou confidenciar a você contato que recebi do “anjinho camarada”.
- Eu, hein, que papo estranho...
- Deixe comigo, você saberá. Foi assim: distraído, com os meus botões, senti a aproximação de alguém. Reconheci, de pronto, a figura do meu anjo da guarda, como sempre de plantão. Chegou pertinho do meu ouvido esquerdo, o do coração, e baixinho disse: - Criatura, a Cidinha recebeu um presente interessante, sabia?
- Respondi: Não. E acrescentei: - Como saber? De quem foi a prenda?
- O anjo, recolhendo-se, deixou suspense: - Bom, aí, já é tarefa para você. Dei a dica. Se interessar, corra atrás, ou na frente, tanto faz!
= Alfredo Domingos =
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