terça-feira, 28 de abril de 2015

Cadela vai à Justiça


A cadela “Pretinha” está nas barras do Tribunal! Como?!
Ela foi acusada, a princípio, injustamente. Seu dono recebeu a intimação gerada pelo vizinho. O teor do documento assinala que “Pretinha” matou doze galinhas de Julião, o desesperado proprietário das penosas. A confusão ocorreu no interior do Rio de Janeiro.
A Defensoria Pública do Estado alegou que as galinhas são o ganha-pão do reclamante, e, em decorrência, solicita conciliação pecuniária.
A qual ponto nós chegamos! Há tanto bandido solto, e querem trancafiar a “Pretinha” ou levar dinheiro do seu dono! A Justiça já anda emperrada sobremaneira, não necessitando de mais procedimentos para lhe atravancar os trâmites.
Américo alega em defesa da cadela que o seu animal não invade terreno alheio, em função de robusta cerca. Em acréscimo, oferece como prova a inexistência de penas no quintal. Ainda, rebate a ofensa, indicando que as galinhas são abandonadas à própria sorte por Julião, que, na verdade, não cuida como deveria daquelas que lhe dão o sustento.

- Elas são umas rueiras, isso sim! – pragueja Américo, danado da vida.

Exageros à parte, confesso terlido notícia sobre ladrão de galinhas, mas   envolvendo quem as comesse vivas é novidade. Quersaber? Lamento a situação dos dois lados. Coitadas das galinhas, devoradas! E pobre da “Pretinha”, se tiver levado má fama sem proveito!
Em consequência, os dois “patrões” terão que seguir o caminho da rinha. Cada “galo” buscará o seu direito, afinal a culpa sempre é de gente tamanhona.
Pesquisa: feita no jornal EXTRA, de 17/10/2014, página 4, artigo de Igor Ricardo.
Alfredo Domingos


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