quinta-feira, 9 de abril de 2015

Palavras, maravilhosas palavras

Outro dia, comentei que a inspiração do escritor tem o toque Divino. E reafirmo. A concepção do enredo, o jorrar das ideias, o arranjo das palavras e a montagem do texto, tudo isso não é ao acaso.

Claro, que tem a maestria do autor, os seus dom e experiência, mas há de ser considerado o imponderável, aquilo que foge ao controle, quase como um cochicho ao pé do ouvido, de uma voz longínqua. Esse fator aleatório, no meu entendimento, vem dos Céus, sejam eles quais forem.

O escritor Túlio Bacamarte, das minhas relações, vive dizendo que escrever está além da imaginação. Ele conta que vez por outra é ungido com um tema para tornar realidade, para dar corpo por meio de bem traçadas linhas, que ele nem sabe como conseguiu idealizar e passar para o computador. Para realçar, ele estala os dedos da mão, fazendo o sinal do lampejo da inspiração.

Túlio é apaixonado pela escrita e confessa que tem muito a agradecer ao Senhor, que é coadjuvado, na terra, pelos parentes e amigos, pois constantemente lhe fornecem bom material para o seu ofício. Ele arremata dizendo:

- Vivo de histórias, recebo valiosa contribuição por bilhetes e e-mails, e até nos encontros sociais. A criatividade popular é imensa; no bojo, é certo, vêm alguns absurdos, mas compreendo perfeitamente o afã de colaborar das pessoas.
Alfredo Domingos

Nenhum comentário:

Postar um comentário