Outro dia,
comentei que a inspiração do escritor tem o toque Divino. E reafirmo. A
concepção do enredo, o jorrar das ideias, o arranjo das palavras e a montagem do
texto, tudo isso não é ao acaso.
Claro, que
tem a maestria do autor, os seus dom e experiência, mas há de ser considerado o
imponderável, aquilo que foge ao controle, quase como um cochicho ao pé do
ouvido, de uma voz longínqua. Esse fator aleatório, no meu entendimento, vem
dos Céus, sejam eles quais forem.
O escritor
Túlio Bacamarte, das minhas relações, vive dizendo que escrever está além da
imaginação. Ele conta que vez por outra é ungido com um tema para tornar
realidade, para dar corpo por meio de bem traçadas linhas, que ele nem sabe
como conseguiu idealizar e passar para o computador. Para realçar, ele estala
os dedos da mão, fazendo o sinal do lampejo da inspiração.
Túlio é
apaixonado pela escrita e confessa que tem muito a agradecer ao Senhor, que é
coadjuvado, na terra, pelos parentes e amigos, pois constantemente lhe fornecem
bom material para o seu ofício. Ele arremata dizendo:
- Vivo de
histórias, recebo valiosa contribuição por bilhetes e e-mails, e até nos
encontros sociais. A criatividade popular é imensa; no bojo, é certo, vêm alguns
absurdos, mas compreendo perfeitamente o afã de colaborar das pessoas.
Alfredo Domingos
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